terça-feira, 20 de julho de 2010

Pelo mundo

Dei-me de presente por esses quase três anos trabalhados um longe mês na Europa ao lado da minha parceira preferida, a Julis.
Resolvi então escrever sobre as melhores coisas que vi e que gostaria de compartilhar com os viajantes de plantão.

Paisagens: o mar croata é simplesmente indescritível!Entrou nos meus “Top5” ao lado de “Quéops, Quéfren e Miquerinos”, da Acrópoles. De cima de um barco é possível enxergar o fundo do mar; há bancos de vegetação verde que dá à água uma coloração mais escura nessas áreas e o efeito é impressionante.




Vida urbana:
Berlin é excepcional! Tem-se a impressão que tudo ocorreu ali e pensando bem, realmente foi assim por um bom tempo. Há na cidade ainda um clima estranho, uma coisa meio esquisita no ar. As pessoas ainda têm receio em falar do nazismo, nada que remeta a essa época é muito lembrada e a divisão da cidade é ainda nítida apesar dos esforços em seguir com a unificação.
Nesta segunda passagem por lá descobri o lado alternativo do “eastside” que não conhecia muito. A expressão artística nos edifícios e paredes é muito interessante. Não são pichações, são verdadeiras expressões de artes, crítica ou apenas manifestações de pensamentos (como os “6” pintados em todos os lugares). Há vários tipos: cartazes preparados antes na casa de cada artista “anônimo” e colados de um dia para o outro; desenhos pintados como o astronauta que ocupa a lateral inteiro de um prédio de uns 10 andares e que foi pintado sob os olhos da polícia: os pintores usavam equipamentos de vigia e se passaram por seguranças ou algo do tipo. Há uma parede que deve ter uns 10cm de espessura só de tinta de todos o que quiseram ir expressar-se ali.
Saí de lá intrigada em saber por que Lucy não gosta de gatos.Segundo o que li na internet é inspirada num seriado tcheco, mas não achei nada mais que isso nem sobre a série nem sobre sua implicância com os bichanos. Mas achei-a engraçada.

Para comer: a Espanha ainda me encanta pela vida noturna e pelas opções em “comidinhas”. Nada como uma boa jarra de cerveja acompanhada com os típicos “bocadillos”; aproveitei para matar a saudade de jamón. As tapas também são um ótimo acompanhamento para os “bebes”, patatas bravas são as minhas preferidas.

Free Tour:Faça-os!São a melhor opção para conhecer a cidade, lembrar/conhecer a história e ainda economizar um dinheirinho em guias.O pessoal é extremamente bem treinado e profissional. Conheci o de Berlin e o de Amsterdam e recomendo fortemente. Eles te mostram onde tudo aconteceu,as curiosidades do lugar e o melhor de tudo é que se pode realmente ver tudo de perto: o tour é feito à pé.



(Amsterdam)
http://www.neweuropetours.eu/


Para viajar feliz: uma boa mochila com o essencial, nada demais, talvez de menos. Se você nunca usou mais de três vezes, não leve, não será na viagem que haverá a quarta vez. Já percebi que em viagem costumo usar as roupas que gosto mais, que uso todos os dias e escolho sempre essa.

Um saca-rolhas pode ser muito útil e um chinelo havaianas é essencial. Leve um salto se não se sentir bem sem ele mas francamente em viagens vale mais estar bem confortável.
Indicaria duas utilidades da Decathlon que me serviram muito nesta viagem: o mochilão de 40L que cabe na cabine das empresas low coast (Ryanair e EasyJet) já que você paga a mais para despachar a bagagem e a toalha que “não molha” que não é tão confortável para enxugar mas está seca todo o tempo.

Trip safe! Viaje,sempre!